poderia (ele) escrever sobre os franceses 
[deleuze, blanchot, proust],
mas também sobre os trópicos e seus signos malditos
[de câncer e de capricórnio].
pensando bem, poderia escrever sobre 
música e dela compor literatura.
poderia escrever sobre práxis psicológicas,
sobre intervenções sociais,
sobre redes de conhecimento,
sobre análise de currículo,
sobre teses e mais teses, de como
viajando se faz uma tese
[paris, turim, três de maio, são leopoldo, 
porto alegre, cidade baixa, faced, redenção].
mas não, 
preferiu, junto ao carrancudo-niilista-alemão,
dono de um bigode para gaúcho nenhum botar defeito,
escrever com - e não sobre - aquilo que mais lhe dá
prazer:
a(s) Vida(s), de preferência as do fora.
[de fora (eu) sigo admirando-(o)].
terça-feira, 9 de novembro de 2010
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