Quando chega a noite, posso ainda escutar meu sangue
a percorrer meus vastos espaços arteriais.
É negro e sussurrante como a chuva que agora
umidece e emudece a cidade em seu desatino diário e viril.
Nenhuma prece me saudará.
Estou só.
E a solidão é tudo do que preciso para sobreviver a essa noite.
Por mais que tente, não descamarei:
a dor se incrustou em minha pele.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
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2 comentários:
sinta-se aplaudido de pé...quando eu li estava chovendo...
gracias pela sincronia aquosa.
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