Ao menino de sorriso triste e presença leve
que, à margem de tudo, colocou nossas vidas
em suspensão, um forte abraço de agradecimento
pela tarde fria e ensolarada que nos proporcionou.
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Amar a chuva. Catar seus pingos e catalogá-los em um céu cinzento, sob a égide de um branco vento. Aquosidade de um silêncio. Catástrofe delicada. A grafia para nada. Um traço na ausência. O cinza e o branco, neutros do Neutro. A encenação de um esquecimento.
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Quem sou eu
- melancolinhas
- Um sobrevivente dos dias cinzentos. Amante da chuva. Intrépido nostálgico.
Um comentário:
fabião,
fabião,
esse agradecimento é meu.
mesmo.
abraço do sujeito opaco,
"na vida loca"
(ainda dou risada lembrando disso)
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