terça-feira, 11 de novembro de 2008

À garota que da chuva faz arte; ao menino que de histórias faz biografemas de vida; ao guri que da espera afirma sua solidão, minha e(terna) gratidão

Àqueles que das tardes frias e chuvosas de agosto ao amarelar irradiante dos primeiros ipês de setembro deixaram de lado seus compromissos, pouco importando se tal escolha resultasse num possível resfriado ou num princípio de rinite, para ao meu lado estarem...
Àqueles que não só de livros e conteúdos mas, sobretudo, de coragem, perseverança e disciplina me municiaram...
Àqueles que não somente as portas da casa mas também suas vísceras deixaram abertas para que delas pudesse, respectivamente, me abrigar e me apropriar...
Àqueles que me ensinaram a caminhar com o simulacro de seus passos e não como cópias de suas pegadas...
Àqueles que do meu medo da folha em branco encorajaram-me a transformá-lo em Fantasia de Escritura...
Àqueles que através de suas potências avassaladoramente criativas me lançaram para as possibilidades de uma Vita Nova...
Àqueles, meus cuidadores, aos quais admiro muito, deixo, como forma de agradecimento, essa bela canção...

2 comentários:

Anônimo disse...

lindo, F...
admiro meu amigo.
lucianobedin

Talita disse...

q lindo!